Agora acho que já consigo falar, apesar de ainda estar na fase pós-concerto ou melhor dizendo pós-Cure, em que me sinto meia abananada e ao mesmo tempo extasiada. Achei o concerto muito, muito bom: foram 3 horas e 4 encores (dizem que foram 3 mas na minha mente ainda ecoam canções e melodias, o meu encore pessoal). O Robert Smith encontrava-se um "pouquinho" embriagado, mas tal em nada prejudicou o espectáculo. Para mim foi muito emocionante: mal eles entraram em palco e arrancaram com o instrumental da Plainsong senti um aperto tão grande que mal ouvi a primeira palavra soar da boca daquele ser imaginário (ainda não sei se ele existe!) irrompi em lágrimas sinceras de uma adolescente de 18 anos que ansiava quase desperadamente ouvir estes senhores ao vivo. Para mim os The Cure são A banda.
A voz daquele Senhor de 49 anos é certamente a mesma que tinha aos 16 quando escreveu a Killing an Arab, é tudo o que eu havia idealizado. Cantei e dancei, rodopiei e em alguns momentos julgo mesmo ter flutuado. Foi ascético! Estou com algumas espectativas em relação ao novo album.
Quanto ao concerto, destornou da minha lista o concerto os Bauhaus. Sim, foi o melhor concerto a que assisti!
Na verdade acho que ainda lá estou, no meio do recinto a ouvi-los tocar só para mim, pelo menos as minhas pernas ainda tremem e os meus braços ainda giram, naquela mágica noite de sábado.
Isto não é qualquer tipo de reportagem, é apenas um testemunho emocionado de alguém ainda arrepiada, ainda deslocada, de alguém qua passados dois dias ainda não sabe muito bem onde se encontra.
Fica aqui o alinhamento que agradou a gregos e troianos! Percorreu toda uma carreira de 31/32 anos desta banda de culto:
Plainsong
Prayers For The Rain
A Strange Day
Alt.End
The Blood
The End of the World
Love Song
A Boy I Never Knew
Pictures of You
Lullaby
From The Edge of The Deep Green Sea
Kyoto Song
Please Project
The Walk
Push
Friday I'm In Love
In Between Days
Just Like Heaven
Primary
Never Enough
Wrong Number
One Hundred Years
Disintegration
ENCORE 1
At Night
M
Play For Today
A Forest
ENCORE 2
Lovecats
Let's Go To Bed
Freak Show
Close To Me
Why Can't I Be You
ENCORE 3
Boys Don't Cry
Jumping Someone Else's Train
Grinding Halt
10.15 Saturday Night
Killing An Arab
5 comentários:
:)
Ehehe!
odeio-me. -.-
dama do sinal s.
tás melhor? ninguém me diz nada...
sim, digamos que sim.
tirando o facto de me ter ficado pela lullaby!. . .
rr.
Eu gostei sobretudo da mistura de gentes que houve naquele concerto.
Viam-se grandes manchas de preto, de altos góticos de botas e correntes. Via-se pessoal mais novo que, como nós, têm uma certa pena de só ter podido conhecer os The Cure há relativamente pouco tempo. Via-se a geração dos trintas e dos quarentas e dos cinquentas, que não puderam perder a oportunidade de ver a banda dos bons velhos tempos.
Tudo muito pacífico, muito harmónico, naquela amálgama de estilos, de ideologias... Naquela amálgama de vidas. Todas elas diferentes. Mas com, pelo menos, um ponto em comum.
Os The Cure movem de facto montanhas.
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