Este é o famoso workshop em que eu participei.
Como se pode ler no flyer, o objectivo era tornar o processo de evolução da cidade mais aberto, criar mais comunicação, mais participação, da parte de todos os seus intervenientes, quer sejam os dirigentes, os arquitectos, os cidadãos em geral.
Daí que este workshop, complementado com uma série de seminários sobre o tema, tivesse pretendido juntar gente de várias áreas, não só da arquitectura, como sendo o urbanismo, a geografia, a sociologia... Infelizmente, como se pode calcular, a participação foi esmagadoramente de estudantes de arquitectura. Apenas um pequeno grupo de alunos do MADEP - Mestrado de Arte e Design para o Espaço Público nos acompanharam, neste que foi o primeiro caso prático a tratar neste formato: o Mercado do Bolhão.
Assim, distribuidos em grupos de 6 elementos, os 5 grupos foram pensados de forma a serem o menos homogéneos possível. Tomando o meu grupo como exemplo: um aluno do 1º ano, um do 3º, um do 4º, um do 5º, um do 6º e uma aluna do MADEP, com formação em pintura.
Contando com a orientação de um arquitecto já formado, bem como de uma aluna do 6º ano pertencente à organização, cada grupo desenvolveu, ao longo dos quatro curtíssimos dias de trabalho do workshop, um projecto de ideias que pretende, a partir do Bolhão, ajudar a solucionar o problema de desertificação e abandono da Baixa.
A apresentação ao público dos trabalhos esteve marcada para amanhã, mas de momento ainda não sei precisar quando vai ser exactamente, depois comunico.
Convém ainda referir que toda a iniciativa é da responsabilidade da Associação de Estudantes da FAUP e que quer workshop quer seminários se realizaram na oficina da galeria Fernando Santos, em Miguel Bombarda.
Como se pode ler no flyer, o objectivo era tornar o processo de evolução da cidade mais aberto, criar mais comunicação, mais participação, da parte de todos os seus intervenientes, quer sejam os dirigentes, os arquitectos, os cidadãos em geral.
Daí que este workshop, complementado com uma série de seminários sobre o tema, tivesse pretendido juntar gente de várias áreas, não só da arquitectura, como sendo o urbanismo, a geografia, a sociologia... Infelizmente, como se pode calcular, a participação foi esmagadoramente de estudantes de arquitectura. Apenas um pequeno grupo de alunos do MADEP - Mestrado de Arte e Design para o Espaço Público nos acompanharam, neste que foi o primeiro caso prático a tratar neste formato: o Mercado do Bolhão.
Assim, distribuidos em grupos de 6 elementos, os 5 grupos foram pensados de forma a serem o menos homogéneos possível. Tomando o meu grupo como exemplo: um aluno do 1º ano, um do 3º, um do 4º, um do 5º, um do 6º e uma aluna do MADEP, com formação em pintura.
Contando com a orientação de um arquitecto já formado, bem como de uma aluna do 6º ano pertencente à organização, cada grupo desenvolveu, ao longo dos quatro curtíssimos dias de trabalho do workshop, um projecto de ideias que pretende, a partir do Bolhão, ajudar a solucionar o problema de desertificação e abandono da Baixa.
A apresentação ao público dos trabalhos esteve marcada para amanhã, mas de momento ainda não sei precisar quando vai ser exactamente, depois comunico.
Convém ainda referir que toda a iniciativa é da responsabilidade da Associação de Estudantes da FAUP e que quer workshop quer seminários se realizaram na oficina da galeria Fernando Santos, em Miguel Bombarda.
7 comentários:
Agora a minha opinião.
Gostei imenso de participar, acho que este tipo de iniciativas tem mesmo de acontecer, para pôr as pessoas a pensar, que é o que falta neste país.
Enquanto aluno do 1º ano, aprendi imensa coisa, não tanto a nível técnico, mas a nível de 'pensamento de arquitectura'.
É um tipo de conhecimento que nenhuma aula de projecto nos dá, por muito boa que seja.
Peço desculpa por não ter conseguido avisar os meus coleguinhas arquitectos, mas eu também só soube mesmo em cima da hora.
De qualquer forma, vai haver mais workshops, vou estar atento e logo que saiba comunico! :)
oh eu não acho que haja "problema de desertificação e abandono da Baixa." :/ eu acho q cada vez mais é 'invadida' por jovens e turistas e eu adoro ver a minha querida Baixa tao repleta.
E quanto ao bolhão...é um crime mexer nele. Vou ao sindicato dos arquitectos reclamar, a começar, vou já a FAUP q fica sempre no meu caminho.
Só da filmes bonitos aqui aos de Som e Imagem.
xD
e orlando, eu vi te la um dia com muita gente. Passei de carro..ia comprar galinhas para o meu projecto (weird ..i know) la dentro. Era tudo arquitecto suponho ^^
Era quase tudo arquitecto, sim! Eheh! :P
A questão da baixa é mesmo essa, é que só os jovens e os turistas param lá. Quando é para 'ficar', para constituir família, é mais complicado, porque não há elevadores, os acessos são maus, a maioria das casas precisa de intervenção urgente... E o próprio mercado do Bolhão, quer se mude a sua configuração ou não, também precisa de umas obritas.
as casas da baixa tão a cair masé!! e é cada palácio abandonado, brasão à porta e tudo, até mete pena...
ó menos belmonte, ó menos belmonte!
há que consciencializar as pessoas para essa realidade para que se permita uma futura reacção e intervenção, uma coisita aqui e outra ali talvez não seja o mais adequado, julgo que a baixa, o centro histórico precisam de uma remodelação de raiz, um programa conceptual com pés e cabeça que ressuscite realmente esta área, particularmente ao nível do habitar, como referiu o orlando, mas também a nível comercial. Olhamos hoje em dia para uma das artérias mais importantes da cidade velha como é a rua Mouzinho, tanta troca comercial ali existiu, tanta vida, tanto movimento e hoje...
(também kero participare nesses reduxes!! hein?? :D)
MAS EU GOSTO TANTO DA BAIXINHA ANTIGA! BUUUUUAAAAAAHHH!
Ok, menos -.-' lol
Pá...nao sei. Lá se verá. So nao concordo nada que façam um shopping no bolhao, ou um parque de estacionamento. Isso não tem qualquer tipo de logica.
(quem é o Voltaire?! :x)
não conheço o projecto, mas diria que depende de como se fizer e do conceito empregue, também não nos interessa ter comercio tradicional decadente ao qual pouca gente vai como temos de momento (normalmente só vão os utilizadores habituais de há muitos anos e turistas), julgo que um hibrido entre os dois tipos (tradicional e vá, digamos que capitalista) seria o mais apropriado, só teriam a ganhar um com o outro, harmonizá-los dependeria do projectista... não sei,...
quanto ao parque de estacionamento concordo contigo, é que crescem que nem ervas daninhas! lol
um projecto como este deveria ser amplamente debatido, na minha opinião teria que existir mais comunicação entre as partes interessadas: arquitecto(s) e público, mais próximidade, isso só beneficiaria o projecto final, o arq. iria encontrar melhores soluções e o público ficaria a perceber aspectos aos quais não encontra lógica...
(btw quem é a inês joão?? :D)
E esse é precisamente o objectivo deste workshop. Abrir o tema ao debate, dizer as coisas às pessoas, saber o que acham e o que querem.
Pôr as pessoas a pensar, como eu disse.
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