22 novembro 2008

Projecto de Intervenção quarteirão D.João I

A. Burmester Arquitectos






















-Parque para 800 viaturas.

-150 fogos de habitação.

-7000m2 de área para comércio/serviços.

-Alguns edifícios que destoam com o resto nas frentes da Rua Formosa, Travessa do Bonjardim e Rua do Bonjardim irão ser demolidos.

-Fachadas dos edifícios irão ser recuperadas.

-Nova praça no interior do quarteirão, ligada por passagem pedonal.

-investimento estimado só a nível de construções ascendente aos 30milhões de Euros.

-É 1 dos 20 quarteirões prioritários no projecto de reabilitação da Baixa do Porto (além disto tudo será realizado um período de debate com recolha de sugestões e críticas)



Mais Info:
http://www.portovivosru.pt/pdfs/DED_Joao_I.pdf
http://aburmester.com
www.portovivosru.pt

9 comentários:

Voltaire disse...

(cliquem nas imagens para ver melhor)

OGC disse...

Tenho de ver isto com mais calma.

A montagem tridimensional pareceu-me bastante bem, mas tenho de conhecer melhor o projecto antes de formar uma opinião.

O assunto 'reabilitação da baixa' ganhou, de facto, algum efeito em mim.

Carolina Búzio disse...

o que são "fogos" de habitação? *

OGC disse...

Um fogo de habitação é basicamente a parte do edifício que tem como função... a habitação. lol.
Porquê 'fogo'?
Nem imagino. :P

OGC disse...

Neste caso, estes 150 fogos de habitação podem ser por exemplo, apartamentos.
:)

Voltaire disse...

vocês nã sabem porque se chama fogo? que giro :D
é fogo, porque as casas antes se estruturavam à volta da lareira, do fogo ptanto, e em principio todas as casas teriam uma lareira, daí...ficou! cada casa 1 fogo!

Voltaire disse...

knto à reabilitação da baixa, é de louvar o interesse e a afluência de projectos, basta uma olhadela ao site do portovivo para perceber que a cidade está "a mexer", as zonas degradadas estão por fim a ter respostas aos problemas que levantam, (se boas respostas ou não só tendo total info dos projectos)
talvez a cidade, actualmente deserta, sofra um maior preenchimento nos próximos anos, talvez até consiga, o que não se vislumbrava até aqui, ter as infra-estruturas necessárias a esse preenchimento habitacional, talvez tenhamos uma arquitectura capaz de acompanhá-la, a ver vamos, mas a ver e com muito interesse...

OGC disse...

lol.
Agora que dizes... acho que de facto já me tinhas explicado o porquê de 'fogo'. xD

Anónimo disse...

Com muita pena minha já não venho visitar-vos há muito tempo. Lamento, por isso, que este meu comentário venha, muito provavelmente, por ler pelo "núcleo duro" do blog.
Então é assim: como muito bem escreveu o Voltaite, "antes" as casas se organizavam à volta do fogo.
Ora o "antes" pode ser tornado um pouco mais preciso (espero bem que a minha memória não me atraiçoe - já que aprendi isto no meu 5º ano (antigo), há perto de 42 anos!!!).
Na Grécia Antiga, onde quase tudo começou, as casas primitivas organizavam-se à volta do fogo, que, então se chamava "LAR". Havia, até a deusa Lares, se não estou em erro. A parte central da casa chamava-se "GINECEU" e ali só podiam entrar as mulheres - portanto, as feministas que não se queixem agora da divisão social que ali também nasceu...(hi, hi, hi).
As mulheres estavam, também, encarregadas, completamente, da "ECONOMIA DOMÉSTICA" - e, se calhar, é por estar entregue aos homens, agora, que a economia está tão deteriorada...
A pedra onde o fogo assentava é que era, em boa verdade, chamada LAR.
Terá sido daí que se desenvolveu depois a palavra LAREIRA.
(Como disse este comentário foi feito de impulso, sem consulta de verificação. - Por isso, se houver erros, peço desculpa.
De todo o modo deixo-vos aqui mais isto:
No meu tempo do ensino secundário nós queixávamos de ter de saber "montes de m..." que "não nos iriam servir para nada", quando fossemos cientistas, engenheiros, economistas, advogados!
Alguns (BONS) professores chamaram-nos a atenção para que "o saber não ocupa lugar" e que "a cultura geral só enriquece as pessoas" e que "o ensino tecnocrático só estupidifica", dando razão àquela definição humorística de "especialista: o que sabe quase tudo acerca de quase nada".
A Humanidade de hoje é cada vez menos humana porque se afasta cada vez mais do conhecimento de si mesma. Infelizmente, a "malta" do Maio de 68 não conseguiu fazer entender as classes dirigentes que o que se pretendia era um pouco de humanidade na nossa Civilização!

Um abraço do "zé do boné"