29 agosto 2010



Para quem tiver mais seis minutinhos de paciência vejam também a interpretação por uma orquestra, digamos, mais "ocidental" para verem como a interpretação é decisiva. Não está em causa uma questão de qualidade aqui - ambos são muito bons - só mesmo a forma como diferentes pessoas fazem música tão diferentemente.

2 comentários:

OGC disse...

Ouvi agora ambos, e diria que gostei mais do primeiro (este que postaste). Não sei, pareceu-me mais 'espontâneo', talvez mais emotivo, se quiseres.
Se calhar se os tivesse ouvido pela ordem inversa tivesse uma opinião diferente, mas fiquei mais colado ao primeiro.

O registo 'original' é este, certo? Acho que se nota; parece-me de alguma forma mais verdadeiro.
(gosto muito da parte mais animada, a partir dos 4'15!)

*


(já vi também o santur, é um instrumento engraçado! Aquele solo que me mandaste é mesmo irrequieto, se eu soasse a um instrumento seria assim! :P)

Pablo Chicasso disse...

:D eu tb gosto mais deste que postei. não tem a ver com ser "o original" ou não. ambos estão a tocar a mesma peça musical. embora a formação (nº e tipo de instrumentos) seja uma pouco diferente acho que a principal diferença está no facto de estes serem naturais de uma cultura próxima à Romena (não sei as suas nacionalidades mas, pelo nome da orquestra e pelo aspecto deles, devem ser de leste) enquanto que a outra orquestra é dirigida por um inglês. deve ser por isso que te parecem mais genuínos.

De qualquer modo percebe-se a dificuldade em nomear essa característica que os diferencia ('espontâneo', 'genuíno', [o que] 'quiseres'). É qualquer coisa que está para além do mérito da interpretação. é uma espécie de espírito da interpretação (se quiseres).