11 novembro 2010

Virou!

«Os Diabo na Cruz são uma óptima ideia.» (Mário Lopes, Ípsilon)

Música Portuguesa.
O tradicional português em canções rock. Sem pretensiosimos, nem manias. Bons e genuínos.
«Uma espécie de fusão entre passado e presente. As guitarras que admirámos em gente como os Bloc Party ou os Franz Ferdinand à bulha com a braguesa de fachada.» (Pedro Arnaut, Rua de Baixo)



«Já há muito que não havia assim uma banda em Portugal, com atitude e identidade.» (Tiago Coen)


Diabo na Cruz - Loucos from Tiago Pereira on Vimeo.



«Exorcizam, como há muito se não ouvia, o que parecia ser uma má relação da música portuguesa com genéticas de um Portugal musical profundo.» (Nuno Galopim, Sound+Vision)


Diabo na Cruz from Tiago Pereira on Vimeo.



São: Jorge Cruz (Superego, O Pequeno Aquiles), b fachada, Bernardo Barata (Real Combo Lisbonense, Feromona), João Pinheiro (Real Combo Lisbonense, Tv Rural) e João Gil.
www.myspace.com/diabonacruz

«Que Deus abençoe este Diabo.» (João Miguel Tavares, Time Out)

4 comentários:

OGC disse...

Siiim! :D
Eu só conhecia "Os Loucos estão certos", mas desde que os vi ao vivo, nas Noites Ritual, percebi que eram mesmo muito porreiros! Diria até mais ao vivo do que em estúdio. Têm outra pica! :P

Gosto muito.

j. disse...

Atenção, que os últimos dois vídeos são versões acústicas. (já agora, aconselho uma espreitadela ao trabalho do Tiago Pereira, no vimeo.) Mas, sim, acredito mesmo que ao vivo sejam bem mais fortes.
Tenho pena de não os ter visto. Quando eles andavam aí a correr o país, eu estava por terras de Garibaldi.

São estes e o b fachada, que me estão a reconciliar com a FlorCaveira.
“este disco não contém ortodoxia cristã"

Marys' disse...

Eu conhecia só uma música e depois de os ver nas Noites de Ritual fiquei a adorar! Gosto muito da combinação de música popular com uma sonoridade mais actual. Últimamanete têm surgido alguns projectos assim, com orgulho nas nossas raizes, tipo Deolinda, Orquestrada, e outros mais que não me lembro! lol
No outro dia falava com alguém de que lembro-me de ser miúda e a única música portuguesa que havia era quase só "pimba". Lembro-me de ver o Top+ e de ser só essa a música que lá passava. Mas de lá para cá houve um enorme salto. Foi um periodo de experimentalismo musical e apareceram coisas muito boas!
(e por falar em música tuga, por acaso ontem estava aqui por casa e lembrei-me de ouvir o cd dos Sloppy Joe que já não ouvia aos anoooos! Bem, que saudades! Era muito bom! Passados pelo menos 7 anos continuo a gostar, talvez mais ainda!)
Nós até que temos umas coisas bem bacanas aqui na província! :P
***

Voltaire disse...

"no outro dia falava com alguém" falavas com o sérgio no concerto dos gnr lool
é um pouco isso, eu referi o falhanço da Sol Musica tv em portugal. Sendo um canal ibérico que se propunha passar as inovações da música portuguesa e espanhola esbarrou com a falta de exemplos existentes do lado de cá da fronteira, havia ornatos, clã, silence4 e pouco mais, pelo menos do que tenho consciência, e na música espanhola vivia-se o oposto.

Hoje esse tipo de projecto teria condições para andar para a frente. É de louvar a diversidade e qualidade que a música portuguesa anda a demonstrar, as experiências decorrem e as bandas vão aparecendo influênciando novas gerações e criando um ciclo bastante saudável que permite o surgimento de um novo público e uma desassociação de que a música pt tem que ser pimba. Aliás, quando eramos pequenos, e vendo bem, acho que não seria tanto o top+ que aglomerava a música pimba. Havia um programa "made in portugal" acho, que era o expoente, praticamente só pimba, ou isso ou gnr, represas, um jorge palma, acho que será mais esse programa, uma vez que o top+ ainda ia buscando os artistas estrangeiros. ;)

No que toca a diabo na cruz, desconhecia por completo até os ver nas noites ritual, muito muito bons mesmo! a dona ligeirinha ficou logo no ouvido!! lol