03 janeiro 2011

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e os professores daquela faculdade continuam a gozar com a minha cara.
Não há entusiasmo de ano novo que resista:

Construção às 11h. Não sei quê segurança, não sei quê telefonema, não há aula. Avisar os alunos fica para a próxima. Projecto às 14h30, lançamento do exercício no auditório, 16h30, agora reúnam com os professores nas salas. 18h. Alguém soube de alguma coisa? Eu só sei que estive a vegetar até decidir vir-me embora.

E é isto. Peçam-me entusiasmo.

12 comentários:

Voltaire disse...

wohooo!! começar a meio gás é k é!! :D

vá, na esap a maioria dos profs tem o nosso mail e avisa knd não aparece...knd é surpresa, não nos queixamos mto, mas tb não costuma acontecer, knto mto avisam no dia, um pco mais cedo.

mau mau só no meu 1º ano, um prof k faltou à entrega de final de ano sem avisar, curiosamente ou não o home foi formado na faup. :X

Pablo Chicasso disse...

Professor: então até amanhã as 9:30.
Aluno: Professor, é as 9:00.
Professor: ok, então 9:10.

Tb tenho a impressão que no 1º e 2º anos os professores demonstravam mais entusiasmo. Lembro-me que passava pela sala da Filipa Guerreiro para ir almoçar e ela lá ficava a falar com alunos. Chegou a acontecer de voltar e ela ainda la estar. O Soares, o meu professor, não ultrapassava horários, mas foi frequente, principalmente perto das entregas, marcarmos manhãs (chegou a ser ao sábado) para "atendimento".
No segundo ano, lembro-me de ter ido, fora do horário lectivo ao gabinete do Alarcão para discutirmos o meu projecto.
Eu costumava dizer que trabalhávamos muito mas não custava tanto porque víamos que os professores também se entregavam.

Marys' disse...

Prof: Então até amanhã!
Aluno: Até amanhã! Ás 9h, né?
Prof: 9h30 pa ir tomar um cafézinho!

lool
FAUP.2010

OGC disse...

Não percebo. A sério que não percebo.
Como é que nos podem exigir dedicação e vontade, quando se estão todos nas tintas?

j. disse...

Meus amigos, bem-vindos ao ensino superior (público).

OGC disse...

Não sei, Soares. Da minha experiência, acho que na FAUP isso não era muito verdade. Eu também tive os meus problemas no 1º e 2º anos, mas como o Chico disse, "pelo menos" os professores levavam aquilo a sério e mostravam o mínimo de respeito. Isto é novo para mim. Por isso não sei até que ponto se poderá generalizar a todo o ensino superior, público ou privado. Da minha parte, até porque do público não conheço mais nada. Há alguma coisa que queiras partilhar sobre isso?

Marys' disse...

não acho que se trate de ensino público, mas sim do profissionalismo e dediação dos docentes. Porque o que se passa aqui, passa-se em todo o lado!

j. disse...

Eu acho é que vocês tiveram muita sorte nos primeiros anos. Na maioria dos cursos assiste-se constantemente ao que vocês se queixam agora. No meu curso, por exemplo, posso dizer que em 3 anos só encontrei 1 ou 2 professores realmente dedicados.
Os gajos são mal pagos, a maioria nem queria estar a dar aulas, é óbvio que se estão a cagar! Acredito que em alguns cursos em que é necessária maior sensibilidade (como cursos de artes p.e.), haja maior probabilidade de encontrar professores dedicados e verdadeiramente interessados. Mas, mesmo assim, como a Mariana disse, o mal passa-se em todo lado.
Parece-me óbvio ainda que isto seja mais comum no ensino público, porque, verdade das verdades, no privado eles recebem um ordenado mais gordo e são mais bem tratados.

Posto isto e os actos, não estou a defender esta questão. Estou apenas a dizer que essa situação é generalizada e que vocês foram iludidos nos primeiros anos.

Muito sinceramente: habituem-se. É uma merda, mas a vida lá fora é assim! Cabe-vos a vocês fazer e mostrar o contrário!

OGC disse...

... point taken.

(nota mental: pôr-me na alheta.)

OGC disse...

Por outro lado...

Os profs que não querem estar a dar aulas e que não querem realmente saber, não querem realmente saber. Estão-se igualmente nas tintas para se tu trabalhas ou não. O problema é teu e não deles.
Aqui a questão é diferente: eles exigem-te que dês o coiro. E se não dás, valha-te deus se não dás! Mas só funciona nesse sentido, e não no contrário. É essa a característica particularmente frustrante para mim neste momento.

Pablo Chicasso disse...

Para que não se pense que foi só no 1º e 2º ano que aquilo aconteceu (simplesmente tornou-se mt mais raro dps): temos agora uma professora que usa sempre saias pelo joelho cinzentas e camisolas de cores baças e utiliza palavras tão castas como "desnudado". No entanto dá aulas num ritmo frenético e fala da maneira como se sentiu ao visitar as igrejas românicas da Normandia com um entusiasmo quase libidinoso.

Vá-se lá entender. Também não é isso que interessa...

OGC disse...

Valham-nos esses!