03 dezembro 2011

TUP e INFLAMA apresentam:

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Num tempo de desesperança, Fando e Lis buscam um oásis chamado TAR.
A solução para todos os problemas, excepto um… o caminho para si mesmo.
TAR é um percurso que se faz ora no tempo, ora no espaço, quase sempre sem sair do sítio.
Descobrem-se memórias mal esquecidas ao som da grafonola e discutem-se futuros promissores à sombra do guarda-chuva.
O caminho para TAR, é ele um caminho para lado nenhum, ou será que...?
Esta é uma peça baseada na obra "Fando e Lis", de F. Arrabal, com mais umas achas na fogueira para ajudar à revisita dos recantos mais sombrios da espécie. O tema principal nunca "demodé" é transformado pelo TUP e pela Inflama até ficar isso mesmo,
Fora-de-Moda, numa apresentação que se propõe fazer o espectador deixar de expectar, para fazer aquilo que é suposto fazer, sentir.
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21 comentários:

OGC disse...

TAR,
uma peça muito pouco natalícia, com a participação especial de Raquel Rodrigo e Orlando Gilberto Castro! :D
Woohoo!!! :D

Pablo Chicasso disse...

Aiiiii também quero!!!!!
(por mais desajustado que isto possa parecer: Que raiva, a sério!)

Carolina Búzio disse...

Aaaaah, eu quero eu quero! Mariana, raquel, sergio, lu e demais pessoas que estejam interessados, vamo-nos organizar para ir?

OGC disse...

Nós sabemos, Chicão, nós sabemos. E também queríamos que cá estivesses, mas não vale a pena pensar mais nisso. Claro que não é a mesma coisa, mas há-de ser filmado, depois fazemos uma sessão só para ti, com direito a interpretação personalizada! :)

Restantes pessoas, acho muito bem! :P

Raquel disse...

Eu vou participar, eheh:) Já vou lá estar:) Mas acho muito bem organizarem-se:) * * *

OGC disse...

Comenta o cartaz, Carol, queria saber a tua opinião de pro. :P

Sérgio Pinto disse...

bora lá! :D

é todos os dias?

OGC disse...

Eu achava que parávamos um dia, mas não juro! lol.

Sérgio Pinto disse...

ok!!

tenho um ponto de situação mto definitivo dia 16 e dia 17 não posso, ptanto...dia 10 ou 18? lol parece bem carol? :P

OGC disse...

Ok, eu acabei de pedir à Marys´ para falar com vocês, mas já que tás por aqui:

Vai haver ante-estreia, no dia 8, que é esta quinta. Só por convite, cada membro tem direito a 4.

Os meus pais só vão à estreia mesmo, no dia 9, por isso vocês podem usar os meus convites. A questão é se forem mais do que vocês os 4, ou falam com a Raqs para usar os dela (eu não sei o que ela tem planeado) ou então tem de ficar para outro dia, e têm de comprar, porque estes convites são mesmo só para dia 8.

Vejam como preferem e digam-me qualquer coisa rapidinho, que é para se não forem eu arranjar alguém que use os convites.

Marys' disse...

eu quero! :D

Carolina Búzio disse...

Quanto ao cartaz:
está engraçado! Acho que lhe falta um bocadinho mais de contraste (especialmente no R) para ficar mais legível, e parece-me que ficaram um bocadinho perdidos em relação ao sítio onde poderiam colocar o resto das informações...mas gosto da ideia, o facto de não ser digital dá-lhe "aquele quê" :)

OGC disse...

Boa, Carol, obrigado.
Eu estava com dificuldade em ser imparcial. Achava que não comunicava por aí além, mas que estava mesmo bonito e dentro da estética da peça. Assim já posso fundamentar melhor! :P

Quanto ao convite que sobrava, dei-o à Lídia, que era quem estava assim mais desemparelhada do pessoal da faup! Quando lá estiverem adoptem-na, please! :)
Estão nos vossos nomes, creio que é só chegar lá e levantar.

Pablo Chicasso disse...

Boa, ainda não me tinha apercebido que os galhos faziam letras.

A mim, o k me chamou mais a atenção, ou seja aquilo que eu tive realmente o cuidade de ler, foram as letras pequenas em roxo.

OGC disse...

Lá está. lol.

Mas a sério que te concentraste mais nas "cenas eventualmente chocantes"? Bah, detesto essa parte, teria resolvido a questão com "para maiores de 16 anos"!

Pablo Chicasso disse...

Não é pelo conteúdo que me concentrei mais nisso. foi talvez por estar escrito à mão e em letra pequena o que fazia com que fosse difícil de ler. ou seja, foi a curiosidade. do estilo:

Chico - (chegando a cabeça ao monitor e franzindo a testa) - o que é que diz ali?

E a cor também ajudou claro...

Raquel Rodrigo disse...

Oh yeah!!! =D

Pablo Chicasso disse...

então, como foi? contem-me, contem-me... :)

Anónimo disse...

Não sei se o espaço destinado aos comentários dá para o que quero dizer. Também não sei se sou capaz de me expressar correctamente, quero dizer: se conseguirei fazer com que o que vou escrever coincida com o que penso à medida que vou escrevendo e se o que depois fica escrito reflecte o meu pensamento, a minha Ideia. Peço, desde já, perdão por alguma inconveniência.

Confesso que não fiz nenhuma preparação para o espectáculo. Quero dizer: não me preocupei em confirmar se o Arrabal de que me falaram era o daquelas memórias já muito antigas sobre um realizador de cinema... Que assunto poderia ser tratado...
E só fui fazer pesquisa quando cheguei a casa. E afinal é quem eu pensava. E digo-vos já: Vejam os filmes dele!

Mas quero que saibam que gostei muito do "produto" do esforço da malta do TUP. Que merecia um cartaz MUITO MELHOR. (também vos digo que reconheço que acho ser muito difícil sintetizar num cartaz o tema da peça...).
É extremamente difícil (acho) pôr em cena um texto surrealista (presumo que seja certa esta minha asserção já que o autor é um escritor surrealista). E a peça era uma adaptação (=uma visão, uma opinião de um autor sobre a) da peça.
Como não li a peça, é melhor ficar-me por aqui.

Mas gostei muito do desempenho dos actores principais, dos três (alguém lhes chamou estarolas no público) "discutidores", gostei da forma como a caixinha de música (ou seria uma grafonola?) foi utilizada para as alternâncias entre a realidade dura e crua e o mundo imaginário, às vezes refúgio, outras vezes sonho, ou outras cenas caracterizadoras da personagem que não estava lá fisicamente representada num só ente, mas como entidade bem compreensível, também conhecido como bicho homem.
Concordo com o Orlando: não é bem uma peça para esta época específica, mas ir vê-la representar ou representá-la é muitas muitas vezes melhor que deixarmo-nos enredar ela cena dos versos do Gedeão (in DIA DE NATAL): ... a ler aqui: http://www.citi.pt/cultura/literatura/poesia/antonio_gedeao/dia_natal.html
A ideia do cenário é muito original (bem, eu não vou tanto assim ao teatro que possa afirmar que nunca foi tentada uma coisa assim num centro urbano como o Porto): fiquei surpreendido quando entrei na sala de terra batida(!) chão irregular, iluminação a esconder os assentos para o público. Simples, mas eficaz. Dá bem a ideia da aridez em que o ser humano se movimenta, apesar de toda a parafrenália High e Low Tech de que se rodeia. Porque se fala demais do euro do dollar do petróleo, dos mercados, e sofre-se, sobretudo porque não há tempo para o mais importante: as pessoas, que são sempre levadas a alienar-se quando não se alheiam de si próprias e de quem as rodeia voluntàriamente...
E depois, é claro, anda-se sempre às voltas... e nunca se chega a lado nenhum, a nenhuma conclusão, a nenhuma estabilidade emocional.

Só quem já sofreu está preparado para voltar a sofrer (como a Lis); os outros, na maioria das vezes não quer aceitar o sofrimento e, por isso, transfere-o para os outros (sobretudo para os que lhe são queridos, sobretudo se dependerem de nós ou forem mais fracos que nós), mas a felicidade também pode vir (depois) do sofrimento.
E não é com repressão que se pode fazer vingar as nossas ideias sobre as dos outros (até se pode estragar a carreira de bailarina se a exigência da avó levar à agressão bárbara e incapacitante da neta esforçada). Às vezes com cedências (mantendo as nossas convicções sobre o lado para onde sopra o vento) também se conseguem avanços, porque o que interessa, no fundo, é avançar para Tarp ou para o horizonte, tanto faz.

Parabéns a todo o elenco e a toda a equipa que montou o espectáculo, e o meu agradecimento pelo bom bocado de noite que me proporcionaram. Muita merda!
Um abraço do Zé do Boné

OGC disse...

Chico:
A estreia correu muitíssimo bem, e talvez por comparação, para nós, ontem não foi tão bom. Mas correu bem, ainda assim, nenhum problema de maior.

Zé:
Obrigado! E peço também já desculpa pela secura que esta resposta provavelmente vai ter e que não corresponde ao que o teu comentário merecia, mas três entregas em simultâneo com o espectáculo dão cabo da disponibilidade (em termos de tempo, e em termos mentais) a uma pessoa.
Portanto, notas mais ou menos soltas:
Sim, o texto original é surrealista, a peça é o conjunto de vários textos do Arrabal, que se vão anexando à história principal, "Fando y Lis". Se quiseres posso enviar-te este último.
Não consegui abrir o link do Gedeão, mas imagino onde querias chegar.

À parte isso, quero sobretudo agradecer a vossa presença! Ficámos muito satisfeitos de vos receber, só foi pena já não vos termos apanhado quando descemos. Mas haverá brevemente oportunidade para falarmos pessoalmente sobre tudo isto. :)

Um grande abraço!

Anónimo disse...

Olá Orlando. Melhor, Senhor Orlando, que o actor merece este respeito todo e mais ainda.

Ontem/hoje descobri na net e fiz download do filme Fando e Lis (que é de um realizador amigo do Arrabal), filme premiado em Acapulco (México), mas onde o realizador teve de sair à pressa para escapar à fúria do público.
Ainda só vi o início (espetacular!), mas há inúmeras semelhanças com o ambiente da v. peça.

Quanto ao resto, tudo bem.
E agora vai trabalhar malandro!!!