«If there is a plot, in any school, it is the eternal one - simple Darwinian imperative maybe - of each generation trying to incapacitate the next under the guise of educational process.»
Rem Koolhaas, A(A) Memoir
1 comentário:
Anónimo
disse...
É importante notar que a frase começa por uma dúvida, uma incerteza. Se houver uma tramóia, um conluio. E outra dúvida, maior talvez, é que esse [eventual] conluio seja mesmo a materialização do princípio da submissão dos mais fracos (os estudantes) pelos mais fortes (os profs). Porque a diversidade entre os profs é tanta e, simultâneamente, eles são (estão) também,tantas vezes, ameaçados na sua sobrevivência [entendida a palavra com a maior amplitude possível dos aspectos da sobrevivência de alguém com formação superior] que a sua preocupação vai (ou não) para a indicação de caminhos de libertação para os seus alunos conforme essa ameaça é menos ou mais presente.
Mas, sim, é verdade que na escola, como em tudo, e de uma forma cada vez mais acentuada, só sobrevivem os mais capazes (de seja lá o que for que for mais importante no momento específico da História) e os profs são (serão sempre, quer de livre e espontânea vontade ou forçados pelas condições históricas do momento) os transmissores do [melhor?] conhecimento disponível (de acordo com a opinião maioritária?).
E como esse conhecimento incorpora tudo o que no passado da Civilização foi considerado o melhor para o Desenvolvimento das pessoas e das sociedades, então pode considerar-se que é uma forma de "opressão" sobre os educandos, que, sendo na sua maioria jovens são, por essência, convictos de terem a sabedoria, para além da capacidade da imortalidade, e, por isso, são, não poucas vezes, contestatários da "ordem pré-estabelecida". E outra dúvida maior se poderá levantar: será que o Conhecimento acumulado na nossa Sociedade [e que Sociedade? a ocidental? a católica apostólica romana? a protestante? a muçulmana? qual é a nossa Sociedade? a hindu? a hebraica?] mais ou menos ciosa (+-= a fanática)dos seus "pergaminhos", como dizia será que o Conhecimento acumulado na nossa Sociedade está bem orientado, para equipar os educandos para serem pessoas com Sabedoria? E será a Sabedoria algo diferente do Conhecimento? Será que com Sabedoria se consegue o convívio equilibrado e respeitoso entre pessoas das várias Civilizações? (Em Espanha o rei Afonso X, avô do nosso rei D. Dinis, juntou, no séc. XIII, os esforços de intelectuais das três principais correntes culturais da época: cristãos, muçulmanos e judeus e conseguiu com o Poder de um grande senhor, a convivência entre estas três Sociedades) Abraços do Zé do Boné, "ao correr da pena", sem revisão
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É importante notar que a frase começa por uma dúvida, uma incerteza. Se houver uma tramóia, um conluio.
E outra dúvida, maior talvez, é que esse [eventual] conluio seja mesmo a materialização do princípio da submissão dos mais fracos (os estudantes) pelos mais fortes (os profs). Porque a diversidade entre os profs é tanta e, simultâneamente, eles são (estão) também,tantas vezes, ameaçados na sua sobrevivência [entendida a palavra com a maior amplitude possível dos aspectos da sobrevivência de alguém com formação superior] que a sua preocupação vai (ou não) para a indicação de caminhos de libertação para os seus alunos conforme essa ameaça é menos ou mais presente.
Mas, sim, é verdade que na escola, como em tudo, e de uma forma cada vez mais acentuada, só sobrevivem os mais capazes (de seja lá o que for que for mais importante no momento específico da História) e os profs são (serão sempre, quer de livre e espontânea vontade ou forçados pelas condições históricas do momento) os transmissores do [melhor?] conhecimento disponível (de acordo com a opinião maioritária?).
E como esse conhecimento incorpora tudo o que no passado da Civilização foi considerado o melhor para o Desenvolvimento das pessoas e das sociedades, então pode considerar-se que é uma forma de "opressão" sobre os educandos, que, sendo na sua maioria jovens são, por essência, convictos de terem a sabedoria, para além da capacidade da imortalidade, e, por isso, são, não poucas vezes, contestatários da "ordem pré-estabelecida".
E outra dúvida maior se poderá levantar: será que o Conhecimento acumulado na nossa Sociedade [e que Sociedade? a ocidental? a católica apostólica romana? a protestante? a muçulmana? qual é a nossa Sociedade? a hindu? a hebraica?] mais ou menos ciosa (+-= a fanática)dos seus "pergaminhos", como dizia será que o Conhecimento acumulado na nossa Sociedade está bem orientado, para equipar os educandos para serem pessoas com Sabedoria?
E será a Sabedoria algo diferente do Conhecimento?
Será que com Sabedoria se consegue o convívio equilibrado e respeitoso entre pessoas das várias Civilizações?
(Em Espanha o rei Afonso X, avô do nosso rei D. Dinis, juntou, no séc. XIII, os esforços de intelectuais das três principais correntes culturais da época: cristãos, muçulmanos e judeus e conseguiu com o Poder de um grande senhor, a convivência entre estas três Sociedades)
Abraços do
Zé do Boné, "ao correr da pena", sem revisão
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