Não sendo um especialista em Miguel Ângelo vou tentar dar uma ideia o mais completa possível dos seus valores plásticos.
Ele é uma Maneirista. I.e.: situa-se entre o Barroco e o Renascimento. Com ele o cânone da beleza idealizada, da perfeição e da harmonia, que era lei durante o Renascimento, começa a ser deturpado em prol de uma maior expressividade dramática. Por exemplo: alguma vez tinhas reparado que a mão direita de David é "demasiado" grande para o seu corpo?
É em termos anatómicos que a sua obra se configura mais surpreendente. Todos os corpos são extraordinariamente robustos (como se todas as suas figuras fossem Deuses Clássicos) e têm frequentemente um movimento de torção que virá a ser muito utilizado pelos barrocos. Por vezes os seus corpos chegam a confundir-se com a arquitectura.
Mas o melhor é calar-me e deixar alguns exmplos:
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