11 outubro 2006

Peter Paul Rubens



Nasceu em Siegen, Alemanha a 28 de Junho de 1577. Estudou e trabalhou em Veneza sobre a alçada de mestres importantes.

Casa-se em 1609 com Isabel Brant, que virá a falecer em 1626. Durante este período criou várias obras como o tecto da Igreja dos Jesuítas em Amberes e várias telas para o palácio do Luxemburgo.

Na sua biografia consta ainda um segundo casamento, com Hélène Fourment, e várias obras para a corte Inglesa e Espanhola sendo o seu último trabalho para a corte de Filipe IV de Espanha III de Portugal.

Veio a falecer a 30 de Maio de 1640, ano da restauração da independência em Portugal, aos 63 anos de idade.

Desta obra em especial acho que é suficiente realçar que é do período Barroco e têm dimensões bastante razoáveis. Datada de 1611 mede 2,19 x 1,22 m. A sua composição é óleo sobre tela e encontra-se exposta no Museum voor Schone Kunsten de Antuérpia.

Em termos de representações de Cristo esta mantém o cânone da época, a representação de Cristo crucificado, sendo que não se vêem os golpes que o corpo sofre mas tem-se a noção de que existe uma ferida que sangra, pela tonalidade que as vestes adquirem. A imagem transmite sofrimento e dentro do tema é uma das mais brilhantes representações de Cristo Crucificado.

Se houver alguém com algo mais a acrescentar agradeço que façam um comentário que possa completar esta suave introdução ao quadro.

Imagem - Cristo Crucificado

2 comentários:

Anónimo disse...

há obras que suspendem a respiração. o arrepio que provocam é a marca do sentimento do sublime. eu comovo-me diante de uma escultura, de uma tela ou de uma paisagem. será isto o reconhecimento do sagrado, david? sei que reconhece esse sentimento. nota-se quando fala do "seu" Rubens. é bom ouvi-lo. obrigada.

Anónimo disse...

durante a semana passada perguntei-te qual o significado de arte na tua vida.ainda não tenho uma resposta concreta, mas digo-te que não é sofrimento.efectivamente,esta obra transmite tristeza, no entanto, para alguém crente como eu transmite uma alegria, não pelo seu sofrimento, mas pelo objectivo deste acto.fico contente por ver que a indiferença que instigas perante este tema,não é deveras total.a "nostalgia sagrada" que reconheço diante tal observância da tua parte,faz com que perceba que para além da apreciação de arte, o próprio tema nele retratado, transmite-te algum sentimento.obrigada pela forma como o fizeste.