15 outubro 2006

So Long, F. L. Wright.






Hoje estive a ler um livro da Taschen sobre FL Wright e a emoção dominou-me o peito. Criativo, inventivo e, no entando, tão capaz de compreender, reinterpretar e integrar todo o peso da História. (nem parece americano. cof)
Maneiras inovadoras de pensar a co-habitação (p.e. em edifício Larkin), a circulação (p.e. em museu Guggenheim) e as estruturas (p.e. em edifício Johnson). Mas sempre com um olho na Natureza e muitas vezes também na arquitectura Clássica. Conforto, funcionalidade, dimensão humana, equilíbrio e harmonia.
Uma obra que é obrigatório conhecer (se quiserem empresto o livro) e que mais uma vez me fascinou.


"Architects may come and
Architects may go and
Never change your point of view"
Simon and Garfunkel




Se dúvidas houvesse, pronto teriam morrido: é isto que eu quero fazer na vida.

3 comentários:

Anónimo disse...

«Sobre a casa da cascata - mais conhecida como Fallingwater - de Frank Lloyd Wright trouxe-me à memória uma história tido como autêntica da sua génese. A história era contada por um discípulo, de seu nome Edgar Tafel, que trabalhou com o mestre como "senior" em algumas das suas obras mais relevantes, como a fábrica Johnson Wax, a casa Wingspread e... Fallingwater.

Tafel dizia que Mr. Wright pouco desenhava (pelo menos na altura e que trabalhou com ele) mas tinha tudo dentro da cabeça. Neste caso concreto tinha vindo a manter contactos telefónicos com Edgar Kaufmann em que o informava do andamento dos trabalhos. Os seus colaboradores viam com apreensão esta atitude do seu mestre pois nem um único desenho havia feito...

Um dia Kaufmann mostrou-se interessado em ver in loco o "fabuloso projecto da sua casa", nas palavras de Wright. Telefonou a dizer que chegaria daí a poucas horas, ao que Wright respondeu com aquela convicção que tanto o caracterizava: "OK, Mr. Kaufmann, está tudo pronto à sua espera". Foi o pânico entre os colaboradores!

Depois Wright serenamente estendeu papel sobre a mesa e começou a afiar os lápis. Desenhou uma planta; depois outra; os colaboradores, febrilmente iam-lhe dando lápis afiados... Tafel, à medida que as plantas iam surgindo, desenhava as elevações. A "Casa da Cascata" ficou ali pronta no seu aspecto quase definitivo a tempo de ser apresentada a Kaufmann.

Mais tarde veio o desenho dos pormenores. Wright chegava à sala de desenho, pegava num compasso e desenhava um círculo. Dizia: "Aqui é a lareira; isto é uma caldeira para aquecer água; a água deve cair em cima da pedra quente, produzir vapor e fazer o ruído característico da evaporação que se misturará com o crepitar do fogo. Pormenorizem isto!"

Era assim o génio de Mr. Wright.»

Anónimo disse...

Frank Lloyd Wright teve tanto impacto nos US que chegou a ser comum dizer-se, quando se via uma casa mal desenhada: «Who did this? Frank Lloyd Wrong?»

Anónimo disse...

emprestas?.. estou curiosa.

só fui ao Guggenheim de Bilbao. não ao 'dele'. fugi do meu pai lá. não tenho muito boas memórias. tinha pouco mais de 10 anos.

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"Frank Lloyd Wright teve tanto impacto nos US que chegou a ser comum dizer-se, quando se via uma casa mal desenhada: «Who did this? Frank Lloyd Wrong?»"

x)