27 maio 2007

Maldita mania...

É que não há meio de largarmos esse hábito insopurtável! Não sabemos estar quietos... temos sempre que pôr mais qualquer coisinha.

Estive ontem na Casa da Música e vi a recente intervenção desse tal designer k trouxe uma nova imagem à instituição. Não critico o trabalho dele... Mas que raio de necessidade tínhamos nós de ir contratar alguém para pendurar coisas nas paredes da Casa? Além disso, cada vez que há um concerto iluminam as salas ao lado da sala de concerto com luzes de cor.

Aquilo que após um momento de estranheza começava a ser um edifício que eu admirava está a tornar-se kitch. Mais um bom exemplo de como por muito que o arquitecto queira controlar o resultado final, sempre está a mercê dos caprichos dos futuros donos da obra

5 comentários:

Anónimo disse...

Pablo,

é a vida. teima em correr, sem perguntar aos arquitectos como é que as pessoas deveriam ser felizes...e as pessoas (que nem sabem que são felizes) não concedem aos arquitectos o lugar de Deus. os arquitectos, esses, sentem-se incompreendidos!

abraço, pela sua vontade de entender e explicar o que, talvez, nem tenha sentido.

Voltaire disse...

Abaixo a talha dourada barroca!!!

Pablo Chicasso disse...

eh eh... Só mesmo "a do costume para me fazer sentir ingénuo desta maneira...

Pablo Chicasso disse...

de qualquer modo (e agora que recuperei do choque de ler o comentário)....
Queria eu dizer que o edifício enquanto obra de arte merecia mais respeito. e a instituição casa da música, como instituição que é e não uma família que decora a sua casa como quer, devia ter respeitado melhor essa obra. É k eles têm a responsabilidade de cuidar de uma casa que é de todos nós.

Mas dizia eu... de qualquer modo... se não é agora que eu acredito nesta coisas quando seria?

isabel disse...

Concordo!!!!!!