Os teus dedos oxidaram uma espécie de tenacidade quando
habituámos os nossos corpos
sólidos à luz escura
e a espera (o tempo?) tornou-se, de repente, um fim.
satisfizemos o movimento em enlaces precários e
assim, naturalmente, nos preparámos para viver outros modos de ausência.
Nem de ouro ou prata, mas com as matérias que fundes,
dobrámos o sentido da decadência
a morte
pedaços de inferno na origem do amor.
E as razões da poesia brotaram, bêbadas, do metal líquido
enquanto a água da língua continua correndo por esse rasgão …
19.08.2007
Dália Dias

2 comentários:
:)
[obrigado por continuar connosco.]
sempre. até no lusitano...
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