28 fevereiro 2011

Segunda-Feira Azul

Pixar - One Man Band, realizado por Andrew Jimenez e Mark Andrews em 2005.
Não sei se já referi que a Pixar costuma fazer curtas-metragens acima de tudo para ir fazendo experiências, nomeadamente colocando novos realizadores a cargo da animação para ver se estarão prontos para fazer uma longa-metragem.
Esta se calhar já viram, mas (re)encontrei-a noutro dia e pareceu-me bem partilhar!
A música foi composta por Michael Giacchino.

5 comentários:

OGC disse...

lol! A miúda é fixe! xD

j. disse...

Ainda vais parar à Pixar!

j. disse...

Engraçado que os últimos filmes que colocaste não têm diálogos!
(aliás, embora não tenha visto todos, acho que a maioria das segundas-feiras azuis não têm falas, certo?)

Conheces o Bill Plympton, Carolina? Há 2 ou 3 anos, ele teve uma longa de animação a concorrer no Fantasporto: "Idiots and Angels". O filme não tinha diálogos nenhuns e ganhou o prémio de melhor argumento (para além do Grande Prémio do Fantas).

o trailer: http://www.youtube.com/watch?v=F_kFzqUc9nQ

Carolina Búzio disse...

Sim, é comum não haver muitas falas em curtas metragens e ser o som e as expressões a orientar o som.
Não sei se terá a ver com o facto de assim poder ser mais "internacional", não precisar de ser dobrado nem legendado... ou se é por questões de logística, não precisar de um actor para fazer a voz... hmm, não sei bem, o que achas?
Quanto ao Bill Plympton, conheço sim! muito bom :) e vi o "Idiots and Angels" no Fantasporto nesse ano em que ganhou.
já procurei curtas-metragens dele aqui pelas internets, mas não encontrei uma do início ao fim para colocar aqui :(

j. disse...

Eu acho que, embora também tenha a ver com questões de logística e de internacionalização, o factor fundamental é a linguagem do Cinema (que é a imagem. A palavra é o plano, que se vai articular com outros para fazer o texto, que é o filme).
Eu tive um professor de argumento que nos dizia que, se podíamos eliminar falas, se elas não eram essenciais para a compreensão da história, então, devíamos fazê-lo.
Afinal, o Cinema e a sua linguagem nasceram e cresceram durante 30 anos de mutismo, já dizia o E.Morin.